Inseminação Intra Uterina Homóloga com sêmen do parceiro

É um processo simples de reprodução assistida. Para sua realização tem-se que atender requisitos básicos, como permeabilidade (funcionamento) de pelo menos uma tuba uterina, sendo o ideal as duas estarem normais, associada uma taxa de recuperação de espermatozóides, após selecionamento em meios de cultura específicos em uma contagem acima de 5 milhões de espermatozóide por ml.

O preparo do sêmen é feito no laboratório de andrologia com técnicas que, além de retirar substâncias desnecessárias no sêmen, seleciona-se os espermatozóides mais adequados e melhores para inseminação, ou seja, os mais rápidos. Dessa forma, faz-se uma filtragem e purificação do sêmen.

O tratamento de inseminação artificial consiste em estimular os ovários com uso de medicamentos indutores para formação de mais de um óvulo, seguido da maturação deste com uso de hormônio hcg e assim programar a inseminação propriamente dita.

Cada paciente tem um esquema adequado, este estímulo é monitorizado com uso de usg e após detecção de óvulos pré – ovulatórios, programa-se o procedimento propriamente dito.

O procedimento de inseminação é muito simples e indolor, isto significa que não tem necessidade de anestesia, nem de medicamentos analgésicos. Tudo funciona como se realizasse um exame ginecológico e se introduz um fino cateter pelo canal cervical, colocando o sêmen previamente processado dentro do útero.

Os resultados irão depender principalmente da causa da infertilidade e da idade da paciente, porém, na literatura mundial cita-se taxas de gravidez que oscilam 15 a 20% em média, variando desde 10% em pacientes acima de 39 anos, até 30% em pacientes abaixo de 25 anos com parâmetros seminais ótimos.

É importante orientar os casais que aderem aos protocolos de Inseminação Intra Uterina, da eventual necessidade de repetição dos ciclos de tratamento para obtenção de gravidez, afinal, se o casal tenta até quatro vezes com boas condições clínicas, as chances cumulativas de gravidez são bastante razoáveis, chegando a 50-60%.

Após a quarta tentativa, devem se reavaliar as chances reais, e propor nos casos cabíveis, terapias de reprodução assistida com maiores chances de gravidez, como a fertilização in-vitro por técnica de FIV ou ICSI.

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